Movimenta Bancário: conheça Henry Lopes, atleta pelotense e empregado da Caixa

O bancário Henry Lopes é um exemplo para a categoria bancária. Praticando atividades físicas desde dezembro de 2018, ele nos conta que “o esporte era algo que estava adormecido”, na sua vida, mas com o incentivo e a parceira dos amigos e da esposa, hoje ele participa de competições de ciclismo, mountain bike e corrida de rua. Vale lembrar que, após aceitar o desafio do Sindicato, o colega bancário ficou em 1º lugar na Maratona do SESC, competindo com corredores da sua categoria.

Confira a entrevista com o atleta bancário:

Sindicato (S): Qual a tua idade, Henry?

Henry Guastuci Lopes (HGL): Estou com 35 anos

S: Qual o banco que você trabalha?

HGL: Trabalho na Caixa Econômica Federal.

S: Desde quando pratica esportes/exercicios?

HGL: Desde dezembro de 2018.

S: Quais modalidades pratica?

HGL: Ciclismo de estrada, mountain bike e corrida de rua.

S: Por que estas modalidades?

HGL: Eu sabia que gostava de esportes desde sempre, mas já tinha experimentado vários esportes com bola e não tinha gostado: futebol, vôlei, basquete. Por outro lado, gostava de saltar, tanto em distância quanto em altura; gostava de escalar e coisas assim. Na verdade, o que eu gostava era parkour, só. Não sabia que tinha um nome pra isso. Em consequência meu caminho em esportes mais tradicionais seria o atletismo. Pena não ter percebido isso na época. Já a bicicleta eu ando desde que consigo me lembrar e sempre gostei de andar rápido. Na adolescência treinava coisas mais técnicas, como descer escadas e saltar obstáculos nas praças de Piratini. Também descobri que tinha aptidão pra trilhas mais técnicas. Hoje não sei, nem tenho coragem pra fazer mais nada disso.

S: Quem ou o quê te inspirou a praticar estes esportes?

HGL: Meu pai sempre pedalou. Quando criança, lembro de uma vez que ele foi de Piratini a Santana da Boa Vista de bicicleta. Achei o máximo na época. Falando nisso, tenho que fazer esse trajeto, uma hora dessas, em homenagem a ele. Lembro que teve uma corrida lá em Piratini, nos anos 90. Ele não só participou como saiu chamando todos os conhecidos para participarem também. Até hoje é raro ter uma corrida lá.

S: Como se sentia antes de tornar a prática de atividade física um hábito e como se sente agora?

HGL: Antes dos 20 anos parei de praticar qualquer tipo de esporte. Foi um hiato de mais de uma década. Voltei aos esportes somente depois de completar 30 anos. Não é que me sentia mal nesse meio tempo, mas um tanto ocioso e sem propósito, talvez. Hoje, pai e atleta, tenho 100% das minhas horas ocupadas.

S: Pratica as atividades físicas sozinho ou em grupo/familia?

HGL: Os treinos mais especificos são sempre sozinhos. Quando é só fazer volume, só rodar sem respeitar qualquer tipo de métrica, pode ser em grupo. O que na verdade é bem mais divertido.

S: Hoje, participa de competições?

HGL: Sim, participo de várias ao longo do ano, como no caso da Maratona do SESC.

S: Quando e por que decidiu participar da Maratona SESC?

HGL: Me imaginava correndo uma maratona só depois dos 40. Mas chegou um ponto em que correr meia maratona ja não era desafiador. Então surgiu o anúncio da 1ª Maratona de Pelotas e eu pensei “tá aí a minha deixa”. Para completar o Sindicato queria um bancário pra isso. Então fechou!

S: Qual foi a rotina de prepação para a Maratona?

HGL: Já vinha com os treinos de meia maratona em dia. Havia feito uma no início do ano e outra no meio. Então, fiz um protocolo de 10 semanas que começou com um volume semanal de 50km, evoluindo até 80km. Durante a semana eram treinos de 10km a 15km e um longo, no fim de semana. A cada semana, o longo era maior. Começou com 20km e evolui para 35km. Até três semanas da prova, eu ainda intercalava com treinos de bike.

S: Como foi a participação na Maratona?

HGL: Incrível! A prova foi ótima, começando pelo apoio dos colegas bancários, pelo apoio das pessoas na rua. A organização foi perfeita. Eu diria que aproveitei bastante durante o percurso.

S: Qual a sua avaliação do resultado?

HGL: Nem no meu melhor sonho terminaria em 3h9min. Muito menos em primeiro colocado na categoria. O treino era para 3h20min a 3h30min.

S: Pretende investir na prática de corrida?

HGL: Agora a ideia, para 2023, é baixar bastante meus tempos de 5km e 10km. E fazer apenas uma meia maratona, também com a ideia de baixar o último tempo.

S: Qual a sua modalidade esportiva preferida? Por quê?

HGL: Ainda é o ciclismo. É mais dinâmico, mais técnico, mais estratégico e mais divertido como esporte.

S: Qual a situação após a Maratona? O que está fazendo em termos de exercícios/ esportes?

HGL: A Maratona foi o último evento relevante do ano. Então estou tirando um pouco o pé. Tem alguma prova pequena aé dezembro, mas nada tão importante. Assim que voltar de férias, em janeiro, volto com foco e disciplina total. tanto no esporte quanto na alimentação. Esse período de descanso é ótimo para fazer pedaladas de 100km com os amigos, por exemplo, coisa que não dá tempo, nem tenho energia para fazer durante um cronograma de treinos intensos.

S: Por que acha importante a prática esportiva/de exercicios?

HGL: Confesso que nunca foi por saúde. Não diretamente pelo menos. Sempre tive uma agonia com perda de capacidade física, não conseguir mais pular algo que conseguia quando era novo, por exemplo. Então eu diria que treino pela longevidade da minha capacidade física. E pela competição, com certeza. Mas saúde e energia são sempre bem-vindos.

S: Gostaria de deixar algum recado para os bancários?

HGL: Ah, a ideia é ser ativo. Não precisa ser competitivo. Mas movimento é saúde. Encontra aí teu esporte e vai! Com certeza vai se traduzir em bem-estar, saúde, Iongevidade, energia, diminuição de ansiedade, paz e felicidade. É só vantagem!

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