Em todo o Rio Grande do Sul, os dirigentes bancários têm estado atentos a possíveis descumprimentos do protocolo do Governo do Estado, que estabelece critérios de abertura e funcionamento dos bancos, enquanto perdurar a bandeira preta, a qual indica um altíssimo risco de contágio da Covid-19, no território gaúcho.

Em Pelotas, o Sindicato tomou conhecimento de que a Agência Centro do Bradesco, não está respeitando as normas estipuladas, já que apenas os gerentes PJ e PF estão realizando o rodízio. Os funcionários que atuam na retaguarda, abertura de contas, empréstimos e no caixa não estão sendo incluídos neste sistema, além de estarem sobrecarregados com a permanente pressão pelo cumprimento de metas. Como se não bastasse, os funcionários do PA, do Capão do Leão, que é de responsabilidade da Agência Centro, nunca realizaram rodízio.

Ao tomar ciência dos fatos, o Sindicato esteve reunido com a diretoria regional do Bradesco, cobrando a aplicação dos protocolos. As regras estabelecidas pelo Governo do Estado, para os bancos, determina o rodízio de todos os funcionários, com a manutenção de, no máximo, 50% do efetivo. Ainda em relação ao regramento que está em vigor, é obrigatório que seja realizado um atendimento individualizado, mediante agendamento, bem como a suspensão das visitas aos clientes e a proibição de aglomerações em frente às agências e auto atendimentos.

Conforme explica o diretor do Sindicato, Sérgio Seus, a Direção Regional do Banco se comprometeu de solucionar a situação e pediu que fosse realizado um novo contato caso a Agência Centro do Bradesco, em Pelotas, não se adequasse aos protocolos. Além disso, o Sindicato também está buscando, junto à Prefeitura, que fiscalize e faça cumprir o protocolo no local.

“Estamos falando de uma norma e, portanto, deve ser cumprida, não cabendo qualquer tipo de negociação. No entendimento do Sindicato, poderia haver um esforço maior pra preservar os funcionários, nesse momento extremamente difícil, pelo qual estamos passando, com a sensibilidade de cuidar de vidas e não de priorizar metas”, analisa o diretor do Sindicato.

SEEB Pelotas e Região