Governo mira no FGTS e no Programa Minha Casa Minha Vida

O Ministério da Economia estuda retirar da Caixa a gestão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e planeja, ainda, reformular o programa de habitação popular Minha Casa Minha Vida. O programa habitacional do governo federal foi responsável por injetar R$ 113 bilhões em subsídios à moradia de 2009 a 2018, durante os governos do Partido dos Trabalhadores, mas não tem sido prioridade no governo Bolsonaro. Para 2020, o Orçamento da União prevê destinar apenas R$ 2,71 bilhões para o Minha Casa Minha Vida. O valor equivale a metade da dotação prevista para este ano. Com estas condições que estão sendo impostas, o dinheiro será usado apenas para honrar as obras que já estão em andamento, não havendo possibilidade de novas contratações de serviços.

Nesse processo de destruição da função social da Caixa, o banco é visto pelo governo Bolsonaro como “um entrave”. Desde o início do ano, o FGTS vem sofrendo constantes ataques. O Fundo foi criado para que os trabalhadores, demitidos sem justa causa e ao se aposentar, tivessem acesso a uma poupança individual, no montante de um salário por ano de trabalho. O FGTS tem um papel social fundamental para o desenvolvimento do Brasil e do brasileiro. Até que os recursos sejam sacados pelos trabalhadores eles são utilizados para financiar políticas de habitação, infraestrutura urbana e saneamento.

Imprensa Seeb Pelotas

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