Sindicato promove plenária com aposentados para fortalecer mobilização em defesa do Saúde Caixa
Plenária da Caixa convoca categoria para Dia de Luta em defesa do Saúde Caixa
Em plenária estadual na noite da última quinta-feira (2), empregados e empregadas da Caixa debateram o Saúde Caixa e organizaram as ações de mobilização. Nos dias 6 e 7 de outubro, o Movimento Sindical volta a se reunir com a diretoria da Caixa, para tentar fechar um acordo em relação ao financiamento do Saúde Caixa, plano que vem se tornando deficitário em decorrência da redução de investimento por parte do Banco, a partir da implantação do teto de gastos (6,5% da folha), em 2017. “Não existe sustentabilidade para o Saúde Caixa se o teto não cair”, enfatizou Lucas Cunha, diretor do Sindicato dos Bancários de Pelotas e empregado da Caixa, que tem acompanhado de perto as reuniões sobre o tema.
Sabrina Muniz, representante do RS na CEE da Caixa e diretora do SindBancários Porto Alegre e Região, informou que a o modelo de custeio 70-30 há muito tempo não é aplicado na prática. “Atualmente, os empregados estão arcando com mais de 40%”, garantiu. Embora as reivindicações sejam muitas, a sindicalista elencou o reajuste zero como prioridade máxima, sob pena de haver uma grande evasão de usuários, o que complicaria ainda mais o déficit.
No horizonte, além da derrubada do teto de financiamento (instituído durante o governo Temer), está o fim da 13ª mensalidade do Saúde Caixa. “Agora, precisamos de um esforço coletivo para aprovar o reajuste zero”, pontuou o diretor do SindBancários, Tiago Pedroso.
Como parte da mobilização, existem vários abaixo-assinado circulando nas redes. Além disso, há cartilhas no site da Contraf-CUT que podem ser impressas e entregues nas agências durante as campanhas corpo a corpo. “A mobilização precisa ser muito forte para que a Caixa traga uma boa proposta para a mesa dos dias 6 e 7”, concluiu Sabrina.
Os empregados da Caixa reivindicam:
• Reajuste zero nas mensalidades do Saúde Caixa;
• Fim do teto de custeio de 6,5% da folha salarial;
• Cumprimento do modelo de custeio 70/30;
• Respeito aos princípios do mutualismo, solidariedade e ao pacto intergeracional;
• Melhoria e ampliação da rede credenciada própria;
• Compartilhamento das redes de outros planos;
• Plano na aposentadoria para contratados depois de 2018;
• Fortalecimento do GT Saúde Caixa;
• Fortalecimento do Conselho de Usuários;
• Maior participação dos usuários e representantes dos trabalhadores na gestão do plano;
• Funcionamento efetivo dos comitês de credenciamento;
• Aporte pela Caixa dos valores pagos a menor.
Fonte: Fetrafi-RS