Brasil gera mais de 166 mil empregos formais em junho e 1,22 milhão no semestre
Brasil gera mais de 166 mil empregos formais em junho e 1,22 milhão no semestre
O Brasil criou 166.621 empregos com carteira assinada em junho, segundo dados do Novo Caged divulgados na última segunda-feira (4) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. No mês, foram registradas 2.139.182 contratações e 1.972.561 demissões.
Em junho deste ano, todos os cinco principais setores da economia tiveram resultado positivo. O destaque foi para os Serviços, com 77.057 novas vagas (+0,33%), especialmente nas áreas de informação, comunicação, finanças, imobiliário, atividades profissionais e administrativas, que somaram 41.477 vagas no mês.
O Comércio criou 32.938 empregos (+0,31%), a Agropecuária 25.833 (+1,38%), a Indústria 20.105 (+0,22%) e a Construção 10.665 (+0,35%).
No mês, 26 dos 27 estados brasileiros registraram aumento no número de empregos formais. Os maiores saldos absolutos foram em São Paulo (+40.089 vagas), Minas Gerais (+24.228) e Rio de Janeiro (+15.363). Quando considerada a proporção de crescimento, os destaques foram Amapá (+1,29%), Mato Grosso (+0,96%) e Maranhão (+0,93%).
Do total de empregos criados, 75,8% foram vagas típicas (contratos formais tradicionais) e 24,2% vagas não típicas, como contratações por pessoas físicas equiparadas a empresas — CAEPF (+14.758) — e trabalhadores temporários (+11.643).
Nos últimos 12 meses, de julho de 2024 a junho de 2025, o Brasil criou 1.590.911 empregos com carteira assinada. O número é um pouco menor que o registrado no período anterior (julho de 2023 a junho de 2024), quando foram gerados 1.735.145 postos.
Acumulado do ano
No primeiro semestre de 2025, o Brasil criou 1.222.591 empregos com carteira assinada, um crescimento de 2,59%. Com isso, o país chegou a 48.419.937 postos formais de trabalho.
Todos os setores da economia tiveram saldo positivo. O destaque foi o setor de Serviços, que abriu 643.021 vagas (+2,8%). Em seguida veio a Indústria, com 229.858 vagas (+2,6%), puxada pela fabricação de produtos alimentícios (+30.793). A Construção Civil registrou 159.440 novos postos (+5,6%), a Agropecuária, 99.393 (+5,5%) e o Comércio, 90.876 (+0,9%).
Entre os estados, São Paulo liderou a geração de empregos no semestre, com 349.904 novas vagas (+2,4%), seguido por Minas Gerais (+149.282 ou +3,0%) e Paraná (+94.219 ou +2,9%). Em termos proporcionais, os maiores crescimentos foram no Amapá (+4,69%), Mato Grosso (+4,4%) e Goiás (+4,1%).
Salários
Em junho de 2025, o salário médio de quem começou um novo emprego foi de R$ 2.278,37. Isso representa um aumento de R$ 24,48 (+1,09%) em relação a maio, quando o valor foi de R$ 2.253,89. Comparado a junho do ano passado, o crescimento foi de R$ 28,76 (+1,28%), já considerando o ajuste para as variações típicas do mês.
Grupos populacionais
No mês, foram criados mais empregos para homens (+90.035) do que para mulheres (+76.586). No entanto, elas tiveram mais contratações nos setores de serviços (+44.748 contra +32.309 dos homens) e no comércio (+18.608 contra +14.330).
Entre os jovens de 18 a 24 anos, foram abertas 102.328 vagas, e para adolescentes de até 17 anos, o saldo foi de 24.963 postos. No caso dos aprendizes dessa faixa etária, foram geradas 12.598 vagas.
Também houve crescimento do emprego para pessoas com ensino médio completo (+124.139) e incompleto (+19.326). Para a População com Deficiência, o saldo foi positivo em 578 postos de trabalho.
Os dados completos do Novo Caged podem ser consultados em: http://pdet.mte.gov.br/novo-caged.
Acompanhe a íntegra da divulgação dos dados aqui.
Fonte: CUT
Foto: Alexandre Silva