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Regional Sul promove reunião para debater caixas e tesoureiros da CEF
A Regional Sul Bancária, que reúne os Sindicatos dos Bancários de Camaquã, Pelotas e Rio Grande, realizou, na última quarta-feira (11), uma reunião online para debater e explicar os desdobramentos das negociações junto à Caixa Econômica Federal (CEF), realizadas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em tópicos específicos relacionados a trabalhadores que atuam nas funções de Caixas e Tesoureiros.
O encontro contou com cerca de 25 participantes, representando os 10 municípios integrantes da Regional Sul que contam com agências do banco público. A mediação foi realizada por Lucas Cunha e Nathan Irigoyen, diretores do Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região, e por Marina Born, delegada sindical do Sindicato dos Bancários do Rio Grande e Região. A reunião teve duas horas de duração e contou com a presença tanto de caixas efetivos quanto de não efetivos. Foram debatidos e explicados pontos da longa negociação junto à CEF, que recentemente encerrou as tratativas sem um acordo, mas garantindo que não mexerá nos direitos.
Retrospectiva da luta
A discussão remontou ao Grupo de Trabalho (GT) criado em 2023 para tratar do tema, passando pela rejeição inicial do acordo coletivo em 2024 pela categoria, justamente pelos pontos que afetavam essas funções. Após a retomada das negociações, o acordo foi aprovado, mas com a criação de uma mesa específica para caixas e tesoureiros, que teria 50 dias para apresentar soluções. O prazo, no entanto, foi ultrapassado sem que a Caixa atendesse à principal demanda dos trabalhadores: a nomeação efetiva de caixas e tesoureiros ou a garantia de funções por prazo determinado.
Durante o debate, os participantes discutiram o futuro das funções de caixa e tesoureiro. “Os colegas tiveram um espaço para expressar suas preocupações e ideias sobre como fortalecer a luta em defesa dessas funções, buscando garantir que qualquer transição não prejudique os direitos dos trabalhadores atuais, especialmente sem perda de renda”, explica Lucas Cunha. “Além disso, durante a reunião foi reforçada o ponto de que a Caixa, como banco público e social, tem um papel fundamental na sociedade, e que caixas e tesoureiros continuam sendo essenciais para cumprir essa missão”, completa.