Na última sexta-feira, 8 de março, foram realizadas diversas ações que marcam e representam a luta por igualdade, direitos e contra as opressões. A Marcha promovida pela Frente Feminista 8M, reuniu centenas de participantes com a intenção de dar visibilidade às lutas e reivindicações que ainda precisam ser atendidas para tornar a sociedade mais igualitária e segura às mulheres. O ato teve início às 16h, no calçadão e seguiu com uma marcha às 17h30 até o Largo do Mercado Público de Pelotas.

A mobilização é construída por coletivos, movimentos sociais e sindicatos. O 8 de março é uma data histórica, de origem socialista, que foi apagada ao longo dos anos, principalmente durante o período da Guerra Fria. Por meio de muito enfrentamento e engajamento político, a causa foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, quando a mesma declarou o Dia Internacional da Mulher.

A marcha que ocorre há cerca de oito anos remonta a origem do 8 de março e reforça a importância de manifestações em prol da igualdade de gênero, combate a violência e por mais direitos trabalhistas. O lema que norteou as atividades deste ano foi “a vida das mulheres, contra todas as violências, exploração e opressão”.

Figura presente em pautas de suma importância para as mulheres, a vereadora Carla Cassais (PT) convoca os homens a pensarem sobre o 8M. “É um chamado para que os homens reflitam: por que nós precisamos continuar nas ruas lutando? Porque em todos os lugares em que passamos a nossa existência é ameaçada pelo simples fato de sermos mulheres, porque onde trabalhamos recebemos muito menos que os homens. É também um chamado para que as mulheres sintam uma fortaleza por tudo que nós já fizemos até agora. Nós trabalhadoras, professoras, bancárias, que sempre estamos na luta fazemos esse chamado para que os homens entendam que vai ter que chegar um dia em que a luta das mulheres não seja mais necessária”, ambiciona Carla.