País tem 800 mil ocupados a mais e 500 mil desempregados a menos

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (menos trabalhadores domésticos) chegou a 37,727 milhões, alta de 2,5% no ano – ou mais 935 mil. Foi o segundo maior contingente da série histórica. Fica atrás apenas do registrado em junho de 2014 (37,8 milhões)

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados pelo IBGE na última semana de 2023, mostra que o mercado de trabalho melhorou ao longo do ano passado. Assim, o país fechou o trimestre encerrado em novembro com 100,508 milhões de ocupados, recorde da série histórica. São 815 mil a mais em relação a igual período do ano anterior (crescimento de 0,8%). Já o número de desempregados caiu 6,2%, para 8,202 milhões – 539 mil a menos. É a menor quantidade desde abril de 2015.

Estimado em R$ 3.034, o rendimento médio cresce 3,8% no ano. A massa de rendimentos também bateu recorde e chegou a R$ 300,2 bilhões.

A taxa de desemprego caiu para 7,5%. Foi a terceira redução seguida. É a menor para um trimestre encerrado em novembro desde 2014.

Com e sem carteira de trabalho assinada

Ainda segundo a pesquisa, o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (menos trabalhadores domésticos) chegou a 37,727 milhões, alta de 2,5% no ano – ou mais 935 mil. Foi o segundo maior contingente da série histórica. Fica atrás apenas do registrado em junho de 2014 (37,8 milhões). Mas, por outro lado, o número de empregados sem carteira (13,444 milhões) foi o maior da série. Ficou praticamente estável em relação a 2022 (1%).

Por sua vez, o número de trabalhadores por conta própria somou 25,556 milhões. São 12,162 milhões no setor público e 5,939 milhões de trabalhadores domésticos. Em todos os casos, o IBGE registrou estabilidade em relação ao ano anterior, assim como o total de empregadores (4,211 milhões).

Desalento diminui

Um dado positivo refere-se ao total de desalentados, que caiu para 3,378 milhões no trimestre encerrado em novembro. A queda foi de 16,9% em um ano – menos 687 mil. Eles correspondem a 3% da força de trabalho, menor percentual desde maio de 2016 (2,9%). Porém, a taxa de informalidade segue alta: 39,2% dos ocupados, ante 38,9% um ano antes. São 39,4 milhões de trabalhadores informais no país.

Entre os setores, também em um ano, a ocupação cresceu em áreas de serviços (transporte, alojamento, informação, alimentação, atividades financeiras) e caiu na agricultura. Ficou estável na indústria, na construção, no comércio e no trabalho doméstico.

Fonte: Vitor Nuzzi, da RBA

Foto: Agência Brasília

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