Posse de Lula e Alckmin em 1° de janeiro contará com representação de 120 países

A posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, em 1° de janeiro, contará com 53 delegações estrangeiras de alto nível, compostas por chefes de Estado, chefes de governo e ministros. O número representa o triplo das delegações que participaram da posse do presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2019.

Considerando as confirmações de todos os níveis, de embaixadores a presidentes, cerca de 120 países estarão representados na posse do Lula.

Até o momento, 17 chefes de Estado confirmaram sua presença: os presidentes da Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, o rei da Espanha, presidente da Guiana, Guiné-Bissau, Paraguai, Portugal, Suriname, Timor Leste, Uruguai e Zimbábue.

“Vemos a reinserção do Brasil, a partir de uma nova política externa num novo governo Lula, no cenário global”, afirmou em entrevista coletiva no início do mês o embaixador Fernando Igreja, que chefia o cerimonial na solenidade de posse. “Naturalmente as confirmações chegarão nos próximos dias. A maioria dos países deverá manter em breve contato com o presidente Lula para que as relações possam se aprofundar dentro desse novo momento.”

Além do cerimonial da posse oficial, a Esplanada dos Ministérios contará com dois palcos do Festival do Futuro, grande festa popular que reunirá artistas de diversos gêneros. Tudo com iniciativas de acessibilidade para garantir que todos e todas possam testemunhar esse momento histórico com conforto e respeito.

Segurança para a posse de Lula

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e os futuros ministros Flávio Dino (Justiça) e José Múcio (Defesa) reúnem-se nesta terça-feira (27) para discutir o esquema de proteção na posse de Lula. O encontro será realizado às 10h no Palácio do Buriti, sede do governo do DF.

As preocupações com a segurança no evento de posse aumentaram depois que, no sábado (24), a polícia civil do DF identificou uma bomba colocada em um caminhão de querosene que se destinaria ao aeroporto de Brasília.

O suspeito de ter armado a bomba é apoiador do presidente Bolsonaro e vinha participando do acampamento contra o resultado das eleições, em frente ao QG do Exército em Brasília. Seu nome é George Sousa. Ele é empresário do Pará que se transferiu para a Brasília com um arsenal de armas e, ao ser preso em flagrante, declarou que pretendia provocar o caos na cidade.

A cerimônia de posse será realizada às 15h do dia 1° de janeiro no Congresso Nacional. Depois, Lula seguirá para o Palácio do Planalto, sede do governo, onde receberá a faixa presidencial. Em seguida, deve proferir discurso à Nação. Mais tarde, no Itamaraty, Lula receberá os cumprimentos dos chefes de Estado presentes à cerimônia.

O Aeroporto de Brasília espera receber cerca de 150 mil passageiros para a posse do presidente eleito. Segundo a Inframerica, concessionária que administra o terminal, o movimento é esperado entre os dias 30 de dezembro e 2 de janeiro.

Posse de Lula e Alckmin em 1° de janeiro contará com representação de 120 países

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