Cada vez mais os bancos oferecem mais serviços digitais aos clientes. Para justificar o investimento em tecnologia, reduzem o número de agências físicas e o quadro de pessoal. Mas esquecem das pessoas que têm preferência pelo atendimento pessoal e humanizado. É o caso dos idosos.

Com a redução de 1,2 mil unidades no ano passado e com a demissão de 13 mil empregados, os bancos praticamente obrigam os usuários a aderirem aos serviços no computador ou celular, através dos aplicativos. Ao todo, 63% das operações bancárias são feitas por meios digitais.

Em 2019, houve alta de 41% nas movimentações financeiras com smartphone em relação ao ano anterior, de acordo com a  Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Outras transações também apresentaram avanços, como a contratação de investimento (114%), de seguros (133%), tomada de crédito (47%) e as transferências, DOCs e TEDs, crescimento de 43%. Já os depósitos virtuais (+327%) e o pagamento de contas (+39%).

Os  bancos demitem bancários e contratam novos profissionais para atuar no processo de digitalização. O Itaú, por exemplo, foi o único a ter saldo positivo de empregados com abertura de 2.308 postos de trabalho em 12 meses e 496, no trimestre, pelas contratações destinadas a área de TI e à incorporação dos empregados da ZUP (empresa de tecnologia adquirida em outubro de 2019). 

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia (SBBA)