Nova proposta apresentada pelo Banrisul dificulta desfecho da negociação
Governo Bolsonaro agrava déficit por renúncias fiscais
De acordo com estudo divulgado pelo Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos), as renúncias fiscais aumentaram durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro, o que agrava o déficit fiscal no país. O levantamento aponta que enquanto gastos mais regulados e monitorados pela sociedade sofreram queda, os incentivos mais opacos para a compreensão do público, como as renúncias fiscais, aumentaram.
Durante a recessão econômica, que completou seis anos em 2019, as renúncias fiscais, segundo estimativa do TCU (Tribunal de Contas da União), atingiram R$ 348,4 bilhões, correspondendo a 4,8% do PIB (Produto Interno Bruto) no ano passado, com um aumento em relação a 2018, quando alcançou 4,6%.
Quando é analisada a renúncia dos incentivos fiscais aos combustíveis fósseis, a situação se torna ainda mais preocupante. Grande parte não é contabilizada pela Receita Federal na categoria “Gastos Tributários”, o que significa que não aparecem junto com outros incentivos no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual), prejudicando a transparência e controle social.
A solução da crise fiscal brasileira, segundo o Inesc, é a revisão dos subsídios fósseis, que podem ajudar nas contas públicas. A medida é fundamental para a transição para uma matriz energética limpa e expansão da energia solar e fotovoltaica no país, que não possuem a mesma estrutura de subsídios.
Fonte: SBBA
Arte: Seeb Pelotas