Teich se enrola, não apresenta planos contra a covid-19 e fala em parceria com o Itaú

O novo ministro da Saúde, Nelson Teich, mostrou-se bastante perdido durante sua primeira entrevista coletiva no posto realizada nesta quarta-feira (22). Teich prometeu lançar mão de projetos e “desenhar diretrizes” contra o novo coronavírus mas não detalhou exatamente seus planos.

“De coisas objetivas que a gente está fazendo, criou-se… É, quer dizer, estou aqui há 5 dias, então não dá para ter criado já… Já tá desenhado a criação de um banco de dados para trabalhar melhor a informação”, disse o ministro durante a coletiva, mostrando um certo descompasso com a urgência da crise.

Teich falou que vai trabalhar em conjunto com outros ministérios e com a iniciativa privada na formação do banco de dados. O Itaú, que doou cerca de R$ 1 bilhão, foi citado pelo ministro e deve ter acesso ao levantamento.

“Em relação a isso a gente também está trabalhando com a a iniciativa privada. A gente está trabalhando com aquele pessoal do Itaú que doou um bilhão”, declarou Teich.

O médico ainda confirmou que o general Eduardo Pazuello vai assumir a Secretaria-Executiva do Ministério e se tornar o número 2 da pasta. O militar foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro e diz possuir números divergentes dos do ministério. “A gente tem que ser muito mais eficiente do que é hoje em logística e distribuição. Ele é uma pessoa muito experiente nisso”, afirmou.

Teich ainda comparou os números do Brasil com os de outros países, mas não tratou da ampliação de testes. Segundo ele, é possível que o número de infectados seja 100 vezes maior, mas minimizou. “Se a gente imaginar uma margem de erro grande, 100 vezes, a gente está falando em 4 milhões de pessoas. O que representam 4 milhões em um país como esse? 2% da população”, disse.Ele também falou em flexibilização do isolamento social, mas disse que ainda está desenhando diretrizes.

Fonte: Revista Fórum

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