Brasilia DF 11 03 2020-O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (11) que vai conversar com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, para avaliar os próximos passos no controle do novo coronavírus (Covid-19), depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a doença como pandemia mundial.”Eu não sou médico. Eu não sou infectologista. O que eu ouvi até o momento [é que], outras gripes mataram mais do que essa”, disse, ao chegar no Palácio da Alvorada. fonte Agencia Brasil Foto Alan Santos PR

Estadão em editorial: a única coisa que interessa a Bolsonaro é salvar seu governo

Em editorial publicado nesta segunda-feira, o Estadão diz que Bolsonaro não tem interesse em preservar a economia nem as vidas dos cidadãos. “A única coisa que interessa é salvar seu governo e, principalmente, sua imagem, com vista à próxima eleição”

Bolsonaro “insurge-se contra todos aqueles que – governadores à frente, mas também seu ministro da Saúde – propõem ou ministram remédios amargos, mas imprescindíveis, para conter a epidemia”, afirma O Estado de São Paulo em editorial publicado nesta segunda-feira (30). 

jornal denuncia a atitude de Jair Bolsonaro durante a reunião dos líderes do G-20, grupo das principais economias do mundo que anunciaram uma injeção da ordem de US$ 5 trilhões na economia global para enfrentar os impactos da pandemia de covid-19. 

“Na reunião, feita por teleconferência, todos os líderes do G-20 tiveram alguns minutos para comentários. O presidente Jair Bolsonaro usou seu tempo para defender medidas para estimular a economia e destacar os supostos progressos no desenvolvimento de uma droga à base de hidroxicloroquina para conter o novo coronavírus – cujas pesquisas, a despeito do otimismo de Bolsonaro, estão ainda longe de ser conclusivas”, escreve o jornal.

“Para Bolsonaro, não importa nem preservar a economia nem as vidas dos cidadãos; a única coisa que interessa é salvar seu governo e, principalmente, sua imagem, com vista à próxima eleição. Por isso, insurge-se contra todos aqueles que – governadores à frente, mas também seu ministro da Saúde – propõem ou ministram remédios amargos, mas imprescindíveis, para conter a epidemia”.

Fonte: Brasil 247

Foto: Fotos Públicas/Alan Santos (PR)

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