Coronavírus: Comando dos Bancários cobra atitude do Banco Central

Movimento cobra padronização das medidas adotadas pelos bancos e maior agilidade de implantação, além de determinação pelo Banco Central de contingenciamento de acesso às agências, redução do horário de atendimento, suspensão de metas e das demissões

O Comando Nacional dos Bancários se reuniu por videoconferência, na tarde da última quarta-feira (18), para avaliar as medidas que vêm sendo tomadas pelos bancos para resguardar a saúde dos bancários, evitar a propagação do coronavírus e definir uma estratégia de atuação do movimento sindical. Os sindicatos vão aumentar o tom das cobranças para que sejam implantadas medidas como o contingenciamento de acesso às agências e a suspensão de metas e demissões pelos bancos.

“O mais importante é proteger os bancários e bancárias. Os bancos tem que ser mais ágeis na adoção das medidas protetivas e padronizar suas adoções”, afirmou uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira. “Já conseguimos a liberação dos bancários e bancárias em grupo de risco em todos os bancos e queremos todos os possíveis em home office. O banco que não fizer controle de acesso está agindo com irresponsabilidade para com bancários e clientes”, completou a presidenta da Contraf-CUT.

“A Contraf enviou, nesta quarta-feira, um ofício ao Banco Central solicitando a edição de uma regulamentação para o controle de acesso às agências bancárias e a redução do horário de atendimento das 10h às 14h, com a liberação dos funcionários após esse horário”, informou Ivone Silva, que, juntamente com Juvandia, coordena o Comando dos Bancários.

Contemplar pessoas que não têm o cartão para saque em unidades de autoatendimento, os aposentados que precisem sacar os benefícios da Previdência, trabalhadores que tenham que sacar o FGTS, ou desempregados que tenham que sacar o seguro-desemprego, entre outros casos é importante para a sobrevivência destes. Mas, o Comando ressaltou que o trabalho nos departamentos, que não envolvam o atendimento bancário, a situação é diferente e pode ser liberado o máximo possível.

Casos específicos

Os casos específicos devem ser encaminhados para os sindicatos. O comitê de crise está recebendo as demandas dos locais de trabalho trazidas pelos Sindicatos e encaminhando e cobrando soluções.

Outra reivindicação que será apresentada aos bancos é a liberação dos PCD’s; acabar com os  horários estendidos.

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Com informações Contraf CUT

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