Mercado privado será o destino dos recursos da venda da Caixa Seguridade

Governo e direção do banco também atuam para a venda da Caixa Cartões, Gestão de Recursos, Loterias e uma outra instituição financeira para onde serão repassadas todas as operações sociais do banco; nova subsidiária já tem objetivo de ser privatizada; essas transações, somadas às devoluções dos IHCDs, podem representar o fim do banco público

A Caixa Econômica Federal, única empresa 100% pública do Brasil, é mais uma vez alvo do governo e da direção do próprio banco para privatização. A abertura de capital da Caixa Seguridade, marcada para o dia 29 de abril, e a devolução dos Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCDs) são as mais recentes ações que vão descapitalizar a Caixa e colocar fim ao caráter totalmente público do banco.

Para impedir a concretização dessas medidas, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) lançaram, na última sexta-feira (16), a campanha “Brasil Seguro é Caixa Pública”.

O objetivo é mobilizar, durante todo o mês de abril, entidades associativas e sindicais, os empregados e alertar os parlamentares e toda a sociedade sobre os graves prejuízos que a privatização vai causar ao banco e à população, em benefício do mercado privado.

Em um primeiro momento, o foco da campanha é realizar ações de mobilização contra a abertura de capital da Caixa Seguridade, com início marcado para o dia 29 de abril. Faz parte da campanha um calendário de lutas proposto pela CEE/Caixa. O cronograma abrange plenárias dos sindicatos em suas bases entre os dias 19 e 21 de abril e uma assembleia marcada para o dia 22. No dia 26, as entidades vão realizar uma live para discutir os assuntos que envolvem a privatização e a descapitalização do banco público.

Fonte: Contraf-CUT, com edição SEEB Pelotas e Região

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