COE Banrisul se reúne para debater estratégias de luta
Após meses de negociação, embora alguns avanços tenham sido registrados, o documento que regulamenta a migração da jornada de 8 para 6 horas ainda é considerado insuficiente pela Comissão de Organização de Empregados (COE). A proposta fere o princípio da isonomia, ao criar diferentes categorias de trabalhadores dentro do Banco, e aprofunda desigualdades entre os colegas.
Outro ponto de preocupação é o impacto direto na sustentabilidade da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banrisul (Cabergs). Com o achatamento salarial e a aposentadoria de colegas com maiores remunerações, haverá queda significativa na arrecadação do plano de saúde, colocando em risco sua manutenção em médio e longo prazo.
No dia 31 de julho, a Fetrafi-RS encaminhou circular aos sindicatos de base orientando a realização de assembleias locais para deliberar sobre a proposta do Banrisul, preferencialmente no dia 14 de agosto. Uma edição especial do jornal Nossa Voz, já disponível nas versões impressa e digital, apresenta em detalhes os motivos pelos quais os banrisulenses devem rejeitar essa proposta de reestruturação da forma incompleta que está apresentada.
Fonte: Fetrafi-RS