Adoecimento da categoria é tema de seminário

No Dia Internacional em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho, o movimento sindical discutiu questões importantes para assegurar a saúde da categoria. Durante o Seminário Adoecimento Psíquico no Trabalho Bancário, nesta última quinta-feira (28/04), foram apresentados alguns dados da pesquisa sobre Conflitos de Valores e Alterações de Identidade na Síndrome de Burnout no Brasil. 

O objetivo é aumentar a possibilidade de diagnóstico e de tratamento da doença, além de contribuir com propostas de cuidados com a saúde dos bancários. Nos bancos, a realidade é difícil. Metas, assédio, déficit de pessoal. Tudo colabora para o adoecimento. 

De acordo com a pesquisa, mais de 70% dos entrevistados se sentem cansados pela manhã, 62% têm de fazer esforço para se levantar, 76% disseram que quase todos os dias sentem que o trabalho tem consumido toda a energia e 60% não têm mais ânimo para nada. 

O estudo revela ainda que 29% respondem demandas fora do trabalho, 27% trabalham fora do horário para alcançar as demandas e metas estabelecidas, 56% se sentem vigiados no trabalho, 60% se sentem monitorados e 67,8% não alcançam as metas colocadas pelo banco. 

O diretor de Saúde do Trabalhador do Sindicato, Célio de Jesus, participou do evento e destacou a importância da coleta dos dados para subsidiar a discussão junto aos bancos sobre o assédio moral e o adoecimento psicológico na categoria, como a síndrome de burnout, que tem levado a um número grande de afastamento.

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia

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