Contraf-CUT lança linha do tempo de conquistas da categoria bancária
Saque do FGTS só vai gerar alívio momentâneo
De olho nas eleições de outubro, Bolsonaro faz mais uma jogada eleitoreira com a liberação do saque do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) em caráter emergencial, no limite de R$ 1.000,00.
Depois de três anos atuando contra o povo, o presidente joga todas as cartas para tentar recuperar a popularidade. Mas, o trabalhador deve ficar atento para não cair em mais uma armadilha.
O saque do FGTS pode trazer um alívio momentâneo para as famílias que estão sufocadas com a necropolítica ultraliberal do governo Bolsonaro. No entanto, usar o dinheiro extra para pagar as dívidas ou comprar itens essenciais para o lar pode não ser a melhor saída, uma vez que o custo de vida continua a subir.
Se quisesse realmente aliviar a vida dos brasileiros, a política do governo Bolsonaro seria outra. A começar pelo fim da dolarização dos preços dos combustíveis, que beneficia apenas os acionistas da Petrobras. Também não toma medida para reduzir o desemprego e acabar com a fome de mais de 20 milhões de brasileiros.
Esvaziamento
A expectativa é de que a liberação do FGTS movimente em torno de R$ 30 bilhões. O montante poderia ser utilizado em operações de crédito para obras de moradia, saneamento e infraestrutura, que ajudariam o país a recuperar o fôlego, gerando emprego e renda.
Mas, o governo faz o contrário. Esvazia os recursos do FGTS e compromete a execução de políticas públicas. Atualmente, o Fundo enfrenta um processo de descapitalização. Em valores brutos, os R$ 30 bilhões equivalem a cerca de 5% dos ativos do FGTS, em torno de R$ 605 bilhões.
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia