Mundo subestimou covid-19 e desigualdade piora cenário da pandemia

“Subestimamos esse vírus”, avalia a ONU sobre o combate à covid-19. “Onde erramos e o que podemos fazer para acertar daqui para frente?” Essa questão norteia as atividades da entidade e de sua subsidiária Organização Mundial da Saúde (OMS). A Agência UN News, da ONU, elaborou uma retrospectiva com os fracassos globais durante o último ano.

Além de mortes evitáveis, o mundo enfrenta uma dificultade extrema diante da desigualdade vacinal. O mundo capitalista não divide vacinas. Enquanto sobram vacinas na Europa, a África sequer conseguiu imunizar 5% de sua população total.

Um dos resultados disso é o surgimento de novas variantes do vírus que impactam em todo o mundo. Além do fracasso moral da humanidade. “É profundamente injusto que a maioria dos africanos vulneráveis sejam forçados a esperar por vacinas enquanto a segurança de grupos não prioritários é garantida nos países ricos”, condenou o chefe da OMS na África, Matshidiso Moeti.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, também criticou inúmeras vezes o egoísmo e o mercantilismo vacinal, que chama de “vacionalismo”.

“A OMS profeticamente alertou que quanto mais tempo a humanidade leva para suprimir a propagação da Covid-19, maior é o risco de surgimento de novas variantes resistentes às vacinas disponíveis. Tedros descreveu o cenário de distribuição desigual como um ‘fracasso moral catastrófico‘, e acrescentou que ‘o preço desse fracasso será pago com vidas e meios de subsistência nos países mais pobres’”, afirma a UN News.

Fonte: Rede Brasil Atual (RBA), com edição SEEB Pelotas e Região

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