Pós pandemia: ricos querem lazer e pobres, comida

Um retrato cruel da grande desigualdade social do Brasil. Enquanto as famílias com renda acima dos R$ 9,6 mil planejam viajar e curtir quando a pandemia passar, os mais pobres, com renda inferior a R$ 2,1 mil, pensam em ganhar mais para melhorar a alimentação e ter mais acesso aos serviços de saúde, aponta pesquisa da FGV (Fundação Getúlio Vargas).    

O governo Bolsonaro que poderia amenizar a situação com o desenvolvimento de políticas públicas capazes de gerar emprego e renda, piora a vida dos brasileiros, sobretudo dos mais pobres. A política ultraliberal aumenta a miséria no país. Quase 15 milhões de pessoas estão desempregadas hoje no Brasil e mais de 27 milhões passam fome.

O resultado é refletido no estudo da FGV. Segundo o levantamento, após o avanço da vacinação, 70% das famílias com renda acima de R$ 9,6 mil pretendem gastar mais com viagens, restaurantes, cinema e atividades sociais. Também há o desejo de melhorias nas residências, o que pode incluir reformas ou aquisição de um novo imóvel.

Na outra ponta são as pessoas com renda inferior a R$ 2,1 mil. Para elas, o essencial é comer melhor, comprar bens duráveis e roupas e ter mais acesso aos serviços de saúde e cuidados pessoais. 

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia (SBBA)

Foto: Tuca Vieira

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