Comando e Fenaban discutem vacinação prioritária, teletrabalho e mais; confira resoluções

A mesa de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reuniu ontem, segunda-feira (21), para discutir medidas de proteção para a categoria diante do agravamento da pandemia. A vacinação dos bancários no grupo prioritário e a manutenção do teletrabalho foram os principais temas da reunião. 

Sobre a vacina, a Fenaban informou que já se reuniu com órgãos do governo federal e apresentou a reivindicação do Comando, que está sendo avaliada. A representação da categoria vai fazer novas reuniões com o Ministério da Saúde e Fiocruz, além de buscar o MPT (Ministério Público do Trabalho) para encontrar uma alternativa que inclua os trabalhadores no grupo prioritário na vacinação.

“Visamos proteger a população com essa medida, já que atendemos milhares de pessoas todos os dias e fomos um dos segmentos que não parou nenhum instante durante a pandemia. Os bancários são responsáveis pelo pagamento dos benefícios sociais a milhões de brasileiros”, explica Augusto Vasconcelos, que participou da reunião.

A prorrogação do teletrabalho para os grupos de risco também foi reivindicada. A única garantia que a Fenaban deu é que a atual situação permanece: quem está trabalhando em casa, fica em teletrabalho, quem está no presencial, continua. O Comando reivindicou que a Fenaban reveja a posição, para que os bancários que voltaram ao trabalho presencial, retomem o teletrabalho. Os representantes disseram que levarão a proposta para discussão.

Outras reivindicações

Também foi pauta da reunião a adoção, por parte das empresas, de medidas para reduzir o risco de contaminação nas agências, além de protocolos mais eficazes de higienização, principalmente nos casos de unidades que tenham algum trabalhador que testou positivo para o coronavírus.

Outro questionamento feito pelo Comando foi sobre o banco de horas negativas, pelo período em que o bancário permanecer em casa, para posterior compensação através de horas extras. Pelos acordos, os bancos acumulariam essas horas até 31 de dezembro para uma compensação até 31 de dezembro de 2021. Os representantes da Fenaban informaram que cada banco vai procurar as entidades sindicais para negociar. Garantiram, ainda, que as horas negativas “não serão usadas como artifício para o retorno ao trabalho” e que “a discussão é para renovar os acordos”.

A Fenaban também apresentou a preocupação de ações e multas aplicadas pelo Procon e Ministério Público para o horário restrito de funcionamento das agências, que prejudicaria a população e estaria contribuindo para concentrar os clientes em aglomerações em horários de atendimento mais limitados. No entanto, os representantes dos trabalhadores lembraram que as filas de espera e demoras no atendimento também são uma consequência das demissões de milhares de bancários no país.

Fonte: Contraf CUT e Bancários Bahia, com edição Seeb Pelotas

Arte: Seeb Pelotas

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