Bancários de Pelotas aderem ao Dia Nacional em defesa dos serviços Públicos

Mobilizados, desde cedo, nesta quarta-feira (30), diretores do Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região estiveram percorrendo as ruas da cidade, com carro de som, para alertar a população pelotense dos riscos que todos estão correndo com a Reforma Administrativa do Governo Bolsonaro.

O lançamento da Campanha Nacional em Defesa das Estatais e do Serviço Público, em Pelotas, teve início com a aprovação de uma moção de apoio aos servidores públicos, na Câmara de Vereadores. Por volta das 11h, alguns poucos representantes de diversas entidades sindicais e movimentos sociais da cidade estiveram reunidos, em frente ao Hospital Escola (HE) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), respeitando todas as regras de distanciamento social. Durante o ato, eles denunciaram os ataques sofridos pelos servidores públicos não só à nível federal, mas, também, estadual e municipal.

Alinhamento ideológico entre os governos

De acordo com a presidente do Sindicato dos Municipários de Pelotas (SIMP), Tatiane Rodrigues, o período de pandemia, no município, tem sido muito complicado, devido ao alinhamento da prefeita Paula com a política neoliberal, que tem sido levada a extremos tanto pelo governo do Estado quanto pelo governo federal. “Nosso povo tem sofrido muito pela falta de estrutura, pela exposição ao covid-19 e por não ter uma política clara de prevenção voltada para os trabalhadores e para as trabalhadoras”, critica.

Ao traçar um paralelo sobre a linha ideológica que unifica as pautas dos três níveis de governo, Tatiane lembra que não é de hoje o debate de alteração do regime jurídico dos servidores públicos de Pelotas. “Quando a gente vê o ministro Paulo Guedes falando em acabar com os regimes jurídicos, nos traz uma preocupação concreta do quanto isso poderá impactar para os servidores públicos do nosso município”, alerta.

Em suas declarações, Bolsonaro tem ameaçado se utilizar de medidas provisórias para regulamentar leis que, supostamente, serviriam para avaliação dos servidores. “Essas medidas arbitrárias, ao ecoarem em governos como de Eduardo e Paula, podem servir para retirar servidores estáveis de dentro do setor público com base somente em uma avaliação política”, denuncia Tatiane.

Texto e foto – Eduardo Menezes/Seeb Imprensa Pelotas

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