Coronavírus: OMS e Ministério da Saúde orientam população a usar máscaras caseiras

Na sexta-feira (03), pela primeira vez, a Organização Mundial da Saúde (OMS) se mostrou favorável ao uso de máscaras caseiras pela população diante da pandemia de coronavírus. Em resposta ao repórter de um jornal chinês, o diretor-executivo de emergências da organização, Mike Ryan, explicou que médicos e enfermeiros na linha de frente devem ter prioridade para as máscaras profissionais. Segundo ele, no atual contexto, usar as máscaras caseiras para proteger a boca e o nariz não é uma má ideia.

Desde o início da pandemia provocada pelo coronavírus, uma corrida mundial em busca de máscaras de proteção fez com que elas sumissem das prateleiras. Na última semana, o Ministério da Saúde anunciou o lançamento de uma campanha digital pela mobilização da população para fabricar as próprias máscaras de pano.

De acordo com o ministério, é um equipamento simples, que não exige grande complexidade na sua produção e pode ser um grande aliado no combate à propagação do coronavírus no Brasil.

Como deve ser

Além de ser de uso individual, para ser eficiente como uma barreira física, a máscara caseira precisa seguir algumas especificações, que são simples. É preciso que ela tenha pelo menos duas camadas de pano, ou seja dupla face. As máscaras caseiras podem ser feitas em tecido de algodão, tricoline, TNT ou outros tecidos, desde que desenhadas e higienizadas corretamente. O importante é que a máscara seja feita nas medidas corretas cobrindo totalmente a boca e nariz e que estejam bem ajustadas ao rosto, sem deixar espaços nas laterais.

De acordo com orientações do ministro Luiz Henrique Mandetta, se ficar úmida, tem que ser trocada. Pode ser lavada com sabão ou água sanitária, deixando de molho por cerca de 20 minutos.

De acordo com o Ministério da Saúde, serve qualquer pedaço de tecido, vale desmanchar aquela camisa velha, calça antiga, cueca, cortina, o que for. Foto: Reprodução

Foto: Lizângela Guerra/Arquivo pessoal

Fonte: Sul 21

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