Contraf-CUT lança linha do tempo de conquistas da categoria bancária
Reforma trabalhista deixou os brasileiros na mão
Completou um ano de reforma trabalhista, principal retrocesso da política neoliberal. Para que fosse aprovada, matérias e propagandas foram fortemente divulgadas para convencer a população de que todos os entraves seriam removidos e mais de dois milhões de empregos seriam gerados. Pura falácia.
As previsões otimistas apontavam a criação de dois milhões de postos de trabalho com carteira assinada, em 2018. No entanto, antes do ano começar o chute caiu para 20% deste valor. Ainda são mais de 12,5 milhões de desempregados, 27,3 milhões subutilizados e 4,8 milhões nem sequer procuram vagas.
Muita pressa para que fosse aprovada e um imbróglio de que os pontos mais polêmicos do texto seriam modificados após a aprovação das mudanças no Senado. Mas, não aconteceu.
Resultado: os direitos das gestantes foram precarizados, acordo de demissão passaram a ser diretamente com o empregador, crescimento absurdo da informalidade, uma onda de demissões para aderir aos novos contratos intermitentes. Sem contar o enfraquecimento dos sindicatos que deixam o trabalhador completamente descoberto.
Os que mantiveram os empregos sabem que agora possuem bem menos direitos e renda menor. Correr atrás na justiça também ficou muito arriscado. No fim das contas, o saldo positivo da reforma trabalhista é quase nulo. Triste fim das CLT (Consolidações das Leis Trabalhistas).
Fonte: SBBA