Privatizações deixam país vulnerável à crises

As privatizações desenfreadas, como quer o governo Temer, além de não resolverem o déficit fiscal, tornam o Brasil ainda mais vulnerável a crises econômicas futuras. É o que diz o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Temer repete o mesmo “filme” do governo FHC, na década de 1990. A ideia era entregar o país ao grande capital. A grande questão é que as desestatizações não foram capazes de sanar a crise. Entre 1995 e 2003, a dívida líquida do setor público subiu de 28% para 52% do Produto Interno Bruto.

Outra questão é que, ao contrário do propagando pelo governo, as vendas não aumentaram a eficiência dos serviços, a exemplo da política de privatização do setor elétrico, que levou à “crise do apagão”, em 2001.

Através do Programa de Parcerias de Investimento, Temer quer privatizar diversos setores, como o elétrico, mineração, saneamento, transportes e infraestrutura.

Os bancos públicos também estão na mira. Assim como a a Casa da Moeda. No pacote, os ativos da Petrobras, o que inclui os campos de petróleo do pré-sal, vendidos em leilões, realizados no ano passado. É a política do entreguismo.

SBBA

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