Bancários na luta contra a reforma trabalhista

Funcionários do Santander realizando Dia Nacional de Luta

Com a desculpa de que as mudanças na legislação trabalhista iriam “modernizar as relações laborais”, os banqueiros realizaram um forte lobby, junto ao Congresso Nacional, para aprovar a reforma que, hoje, coloca em risco direitos fundamentais da categoria.

O Santander foi o primeiro a dar colocar em curso as medidas unilaterais permitidas pela nova legislação trabalhista. Em dezembro de 2017, o banco coagiu os funcionários a aderirem ao “Acordo” Individual de Banco de Horas Semestral. A medida passou a estabelecer que o banco de horas só podem ser negociados em acordos ou contratos coletivos. Sem poder reclamar na Justiça, os bancários estão sendo obrigados a se submeterem às novas regras, as quais já incluem, também, o parcelamento de férias.

A iniciativa Santander caminha na direção contrária a do interesse dos trabalhadores.  Os banqueiros omitem, por exemplo, a contribuição de 0,2% a 2,5% da folha mensal de pagamento das empresas ao Sistema S, mesmo defendendo a necessidade do fim do imposto sindical e convencendo muitos bancários a se desmobilizarem para que possam implementar essas mudanças sem nenhum tipo de resistência.

Para defender as conquistas da categoria, os bancários realizaram um Dia nacional de Luta, nesta quarta-feira (31).

 

 

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