Nesta terça-feira (27), o diretor do Sindicato e funcionário da Caixa, Lucas da Cunha, participou de nova reunião do Grupo de Trabalho (GT) formado por representantes do Banco e empregados, que está tratando de questões específicas dos trabalhadores que exercem as funções de caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor. Mas o banco continuou se esquivando das respostas sobre o fim da designação de função por minuto e retorno das funções efetivas.

“A Caixa tem protelado uma resposta às principais demandas do GT, em especial a questão das Funções Minuto de Caixa e Tesoureiro, e isso nós não permitiremos. Apesar de outros temas relevantes serem debatidos, essa é a principal demanda dos colegas e uma necessidade urgente. Alertamos a Caixa sobre o passivo trabalhista que isso tem gerado, o que trará prejuízos também a empresa”, relatou o diretor do Sindicato, Lucas da Cunha.

Além disso, Lucas disse que os empregados da Caixa têm cobrado uma resposta sobre a alteração da jornada de trabalho dos tesoureiros que entraram com ação para garantir seus direitos à jornada de 6h sem redução salarial. “Unilateralmente a Caixa fez o contrário disso, reduzindo o salário dos colegas como forma de retaliação. Eles ainda não explicaram essa atitude, apesar da promessa em trazer essa informação na reunião de ontem”, explicou.

Ao final da reunião, após a representação dos trabalhadores reforçar a cobrança de respostas, a representação do banco tentou argumentar que as atividades realizadas estão dentro do escopo de trabalho das funções. Mas, a CEE lembrou que, na reunião passada, já havia discordância desta argumentação e o pedido para que o banco resgatasse as atribuições previstas no RH183 e comparasse com o que os empregados vêm fazendo na prática, para que eles não executem tarefas que não sejam de suas responsabilidades, com a intenção acabar com os desvios de funções.

Após esta observação, a representação da Caixa disse que levaria as questões para serem analisadas pelos setores específicos.

A representação sindical reforçou outro pedido feito na reunião passada, para que a Caixa aprimore a ata das reuniões, de modo a facilitar o atendimento das reivindicações e o acompanhamento do que está sendo realizado.

O banco relembrou que demandas sobre a melhoria dos mobiliários, contemplando a substituição com participação avaliação pelos usuários, foram atendidas. Disse também que existe um cronograma para a adaptação de agências para pessoas com deficiência (PCDs). Também está sendo realizada a revisão da formação de avaliadores de penhor.

SEEB Pelotas e Região com informações da Contraf-CUT