Os brasileiros de baixa renda acumulam dívidas em meio à inflação alta e juros elevados. Em números recordes, a inadimplência já chega ao percentual de 44% nas linhas rotativas de cartão de crédito. 

De acordo com a Norte Asset Management, a inadimplência está levando os maiores bancos do país a cortar crédito aos mais pobres e coloca em cheque as promessas das fintechs de servir aos desbancarizados. Na prática, as linhas rotativas de cartão de crédito mais do que dobraram nos 12 meses até novembro, chegando a R$ 83 bilhões, segundo o Banco Central.

As modalidades de emergência cobram taxas de juros anuais de 400%. O crédito pessoal, sem garantia, atingiu o recorde de R$ 248,3 bilhões, em novembro de 2022, alta de 21% em 12 meses. Os empréstimos cobram taxas de até 86,4% ao ano.

Fonte: SBBA

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