Funcionários do BB denunciam imobilidade do banco para resolver impactos do Performa

Reverter os impactos do programa “Performa”, a extinção e redução da comissão de caixa de trabalhadores que foram realocados em outras áreas e readequar a ajuda de custo para responder às demandas por transporte de caixas que atendem agências em mais de duas cidades. Essas foram as principais reivindicações da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) na mesa sobre Cláusulas Econômicas, sexto encontro para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do BB, que ocorreu na tarde da última sexta-feira (12).

A decisão unilateral de extinguir a comissão de caixas, promovida por outro programa de reestruturação do banco, também foi debatido pelos trabalhadores na mesa de negociação. O movimento sindical conseguiu, em fevereiro de 2021, uma liminar na Justiça do Trabalho em Brasília que proibiu o banco de reduzir ou retirar gratificações dos caixas e, ainda, obrigou a empresa a manter a gratificação de caixas que atuavam na função há mais de 10 anos. A liminar tem validade até o trânsito em julgado da ação na Justiça.

Já sobre a questão da ajuda para deslocamento, os trabalhadores reivindicam que o banco garanta o ressarcimento integral das despesas de translado, ressaltando a situação de caixas que atuam em várias agências e em cidades diferentes.

Demais reivindicações

Outros pontos ressaltados pela CEBB, relativos às Cláusulas Econômicas foram:

  • Que a promoção da carreira de mérito alcance os egressos dos bancos incorporados;
  • Pagamento de horas extras e não banco de horas;
  • Adiantamento de 50% do 13º salário em fevereiro, podendo a parcela ser solicitada nas férias iniciadas em janeiro e fevereiro;
  • Adicional de insalubridade em caso de risco de vida;
  • Vale cultura no valor de R$ 217,12 (duzentos e dezessete reais e doze centavos), a ser corrigido pelo percentual que corresponde à reposição da inflação.

Manifesto pela democracia

Ao final do encontro, o coordenador da CEBB, João Fukunaga, leu manifesto dos Funcionários do Banco do Brasil pela democracia, redigido em resposta às críticas do presidente do BB, Fausto Ribeiro, sobre a adesão de setores da sociedade, incluindo da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) à cartas em defesa do Estado Democrático de Direito.Em entrevista coletiva, Ribeiro chegou a alegar que o BB mantem uma posição “neutra” enquanto que as entidades que apoiam os manifestos agem de forma “política”.

Agenda atualizada das próximas reuniões

Terça-feira – 16 de agosto – Pauta do banco e Representação
Quarta-feira – 17 de agosto – Cláusula Sociais

Fonte: Contraf-CUT

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