Nova proposta apresentada pelo Banrisul dificulta desfecho da negociação
Fiocruz pretende começar imunização com vacina de Oxford até março de 2021
Nísia Trindade, presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), afirmou na última segunda-feira (2) que a vacinação contra o coronavírus com a medicação desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca deve iniciar no Brasil até o fim do primeiro trimestre de 2021. A expectativa da entidade é dar início à produção da vacina em janeiro ou fevereiro.
A Fiocruz colaborou com a última fase de testes clínicos do imunizante, que teve milhares de voluntários testados no Brasil. De acordo com Nísia, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) irá acompanhar todo o processo. A Fiocruz estima entregar 265 milhões de doses da vacina à população brasileira.
O acordo de cooperação para produção da vacina britânica foi anunciado pelo governo brasileiro no fim de julho e envolve, portanto, o Ministério da Saúde. A postura do governo Jair Bolsonaro, no entanto, levanta muitas dúvidas sobre como se dará o processo no Brasil e faz com que vários estados procurem soluções próprias para a questão.
O presidente defende que a vacinação contra o coronavírus não deva ser obrigatória. Também já se posicionou contra a aquisição da vacina chinesa, a Coronavac, que o governo de São Paulo pretende aplicar na população ainda em dezembro ou no início de janeiro. Os governos da Bahia e do Paraná, por sua vez, negociam com a Rússia a aquisição de lotes da vacina Sputnik V, que também poderiam chegar no começo do próximo verão.
Fonte: Sul21, com informações da Exame e da Revista Fórum / edição Seeb Imprensa Pelotas
Arte: Seeb Pelotas