Campanha em defesa do serviço público é lançada nesta quarta (30)

Em Pelotas, o ato, que está sendo coordenado pela Frente de Servidores Públicos (FSP/RS), está marcado para as 11h, em frente ao Hospital Escola da UFPEL

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais lançam, nesta quarta-feira (30), a Campanha Nacional em Defesa das Estatais e do Serviço Público. Serão realizados atos presenciais e virtuais em diversos locais do país.

A campanha será permanente e visa denunciar à sociedade os prejuízos causados à população pelo processo de destruição do setor público brasileiro, que vem sendo intensificado pelo governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL), com a busca de privatização de estatais estratégicas para o país, diversos ataques aos servidores e o sucateamento do serviço público prestado à população.

A população brasileira, que já sofre com a falta de estrutura e as dificuldades de acesso a serviços públicos, como na área da saúde e da seguridade social, com postos, hospitais e agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com equipamentos velhos e sem o contingente suficiente de servidores para prestar atendimento, corre o risco de perder totalmente o direito ao serviço público.

Além dos trabalhadores de bancos públicos, toda a população pode ser afetada pelas propostas do governo Bolsonaro, incluindo a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o Banrisul. Um levantamento realizado pelo Dieese aponta que os bancos privados concentram sua atuação na região Sudeste, mais especificamente na cidade de São Paulo. Essa realidade é constatada tanto em número de agências, quanto no montante de crédito. Os dados apontam que 42% dos municípios do país não possuem nenhuma agência bancária. Em 7% não qualquer tipo de atendimento bancário. Os dados mostram que, de janeiro a abril de 2020, foram fechadas 283 agências bancárias no país.

Em 2012, os bancos atendiam 66% dos municípios brasileiros. Atualmente, em apenas 58%.

O sucateamento, que afeta o atendimento à população, também ocorre com a redução do quadro de funcionários. A Caixa, por exemplo, chegou a ter 101.484 empregados em 2014. Nos resultados do balanço do 1º trimestre de 2020, o banco informou que possui quadro de pessoal com 84.113 trabalhadores.

Fonte: Contraf-CUT, com edição Seeb Imprensa Pelotas

Arte: Seeb Pelotas

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