Protestos contra juros altos ocorrem em todo o Brasil

Nesta terça-feira (14), a categoria bancária realizou protestou em todo o Brasil contra os juros altos definidos pelo Banco Central (BC). A Selic, a taxa básica, está em 13,75%, a mais alta do mundo. As manifestações ocorreram em frente a todos os prédios do BC no Brasil e em locais de grande circulação em cidades onde a instituição não tem sede. Entre as 11 horas e o meio-dia de Brasília, também ocorreu um tuitaço, com a hashtag #JurosBaixosJá.

Os atos, que também pedem a saída do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, são organizados pela CUT, outras centrais, o Comando Nacional dos Bancários, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e outras entidades.

A coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, e o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, participaram do ato em Brasília, que também teve a presença de vários políticos, como a deputada Erika Kokay (PT-DF), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Rogério Correia (PT-MG). Juvandia afirmou que “não existe no mundo taxa tão alta como a do Brasil, juros tão elevados são uma sabotagem à economia brasileira, uma postura criminosa que acaba com emprego e renda e empobrece o trabalhador brasileiro. Por isso dizemos ‘Fora Campos Neto!’”

A dirigente também pontuou a ligação política de Campos Neto com o governo anterior. “O atual presidente do Banco Central, foi votar com a camiseta de Bolsonaro, estava em grupos de WhatsApp dos seus ministros e continua fazendo a política econômica de Paulo Guedes, que só favorece os rentistas que vivem de especulação e está bloqueando o crescimento econômico. Deveria pedir demissão”, afirmou.

De norte a sul

As manifestações se concentraram em frente aos prédios do BC em Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Salvador (BA) e São Paulo (SP). Nas cidades onde a instituição não possui sede, os atos ocorreram em locais de grande circulação.

Fonte: Contraf-CUT, com edição SEEB Pelotas e Região

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