Pelotas registra maior taxa de transmissão de Covid-19 desde o início da Pandemia

Nesta quarta-feira, dia 5 de janeiro, começou a aparecer o resultado das aglomerações de final de ano, em Pelotas. O aumento no número de casos de Covid-19, que chegou a 137 novos infectados somente na tarde de ontem, é resultado direto do relaxamento nas orientações dos órgãos de saúde, com muitas pessoas deixando de utilizar máscaras, mesmo em locais fechados, junto a quem não é do seu mesmo ambiente familiar.

Próximo do final de ano, as orientações das organizações de saúde eram de que, mesmo aqueles que já haviam recebido as duas – ou três – doses do imunizante contra a Covid-19 precisariam ter consciência de que não estavam livres de se infectar e transmitir o vírus.

Falta de cuidado com o semelhante

Levando em consideração o aumento no número de casos, neste início de 2022, a falta de senso coletivo parece ter prevalecido, já que, individualmente, é possível ter uma proteção para não desenvolver quadros graves da doença, após a imunização, o que não significa que a pessoa não vá carregar o vírus e transmiti-lo para outras pessoas do seu convívio diário, sobretudo crianças ainda não imunizadas, idosos e imunossuprimidos.

Com o novo pico de infecções, o número de pessoas que já contraíram a doença, em Pelotas, é de 51,723, sendo que 673 exames ainda aguardam por resultados. Como se não bastasse, na tarde de ontem, a taxa de transmissão (RT) atingiu seu maior índice, desde o início da Pandemia, chegando a 2,77. Conforme explica o Painel da Prefeitura, toda vez que a RT é igual a 1.0, estima-se que 100 pessoas contaminem, em média, outras 100.

Também nesta quarta (5), o município registrou mais um óbito por Covid-19. Ao todo, Pelotas já possui 1.275 mortes provocadas por complicações da doença, desde março de 2020.

Redação: Eduardo Menezes / SEEB Pelotas e Região

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