Banrisul cede em alguns pontos da proposta de PPR, mas debate precisa ser aprofundado

Na última quinta-feira, 23 de dezembro, os representantes da diretoria do Banrisul apresentaram ao Comando Nacional dos Banrisulenses novos avanços na proposta do Programa de Participação nos Resultados (PPR), mas esta ainda não atingiu o que os representantes dos empregados consideram equilibrado do ponto de vista da justiça entre as funções. Por isso, deve ocorrer uma nova rodada de negociações na próxima semana.

O Banco sinalizou a possibilidade de aumentar o valor do pagamento mínimo no caso do Banrisul obter lucro, mas não atingir a meta estabelecida no ano. A nova proposta passou de R$ 350 para R$ 700 em uma primeira discussão e o Banco aceitou antecipar 50% do valor no primeiro semestre de 2022. 

Na questão dos operadores de negócios, após reivindicação do movimento sindical, ficou definida que a gratificação será considerada no cálculo da PPR e o targed usado na tabela para atingimento de 100% da meta subiu de peso 2 para 3. No entanto a base da pirâmide, que são os escriturários, ainda precisa maior valorização, na opinião dos dirigentes sindicais.

Ainda quanto ao peso dos indicadores de metas, o Banco aceitou reduzir o indicador de meta individual de 70% para 60% em todos as esferas e níveis de ponderação e passou esses 10% restantes para a meta coletiva.

Os representantes do Banrisul insistem que é imprescindível assinar o acordo ainda este ano, por conta dos impedimentos legais do ano eleitoral. Segundo a assessoria jurídica da Fetrafi-RS, porém, não há nada na lei que exija a urgência neste caso e será possível fazer um pré-acordo, caso necessário.

Para os representantes dos empregados, é fundamental ter um debate mais aprofundado com a base e a realização de assembleias antes de assinar um acordo coletivo definitivo.

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