Faltam alternativas: brasileiro cai no rotativo do cartão

A política ultraliberal do governo Bolsonaro causa um verdadeiro estrago na vida das famílias brasileiras. Para lidar com o desemprego recorde, a inflação na casa dos dois dígitos, os preços dos alimentos subindo quase que diariamente nas prateleiras dos supermercados e os aumentos consecutivos dos combustíveis, milhões de pessoas têm de tirar dinheiro de algumas contas. 

Uma delas é o cartão de crédito. Com a economia em frangalhos, nunca se recorreu tanto ao rotativo como no Brasil atual. Em outubro, o financiamento chegou a R$ 21,6 bilhões, segundo dados do Banco Central. Mas, deixar de pagar o valor total da fatura é uma verdadeira cilada.

Para se ter ideia, a taxa de juros da modalidade alcançou a marca de 343,55% ao ano, índice mais elevado desde 2017, e muito acima da média das demais operações do sistema financeiro, que foi de 23,21%. 

Para 2022, a expectativa não é nada animadora. O governo Bolsonaro deixa claro que vai seguir com a política de arrocho e a recessão econômica deve continuar. A taxa de famílias endividadas, hoje em 75%, tende a crescer ainda mais, se os brasileiros não puxarem o freio de mão. O problema é que, às vezes, já se cortou tudo o que podia e nem tem mais o que tirar das despesas. 

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia, com edição SEEB Pelotas e Região

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