Informal e desempregado pagam juros altos na Caixa

A Caixa sempre foi o banco do povo brasileiro. Que cobrava os menores juros do mercado, cumprindo um importante papel social. Mas, desde o golpe de 2016, começou a mudar a atuação. Com o governo Bolsonaro, piorou.

O trabalhador informal ou a pessoa desempregada que precisa de empréstimo paga altas taxas à instituição financeira. A nova linha de crédito para esse grupo tem juros que chegam a 3,99%.

Levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) mostra que em outras modalidades de crédito a estatal cobra taxas que variam de 0,99% até 2,99%. 

Os juros do cheque especial e de parcelamento de fatura de cartão de crédito – os maiores praticados pelo setor bancário – estão menores (2,99%) do que a taxa cobrada às pessoas que não têm trabalho formal. 

Na realidade, a Caixa está reproduzindo uma distorção de mercado que, cobra juros mais elevados justamente para a população que tem maior dificuldade de pagar as dívidas. Vale lembrar que, sem socorro do governo Bolsonaro, as famílias buscam empréstimo para conseguir sobreviver. Muitas se afundam em dívidas. 

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia (SBBA)

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