Vacinação tem queda histórica no Brasil

A vacinação não é prioridade do governo Bolsonaro. O PNI (Programa de Imunização Nacional), criado há quase meio século para expandir o acesso à vacinação, está há praticamente quatro meses sem chefia. 

A falta de comando no órgão acontece em meio à pandemia de Covid-19 e também em um momento de queda das coberturas vacinais no país ao nível de 1980. Para se ter ideia, em 2020, o Brasil não atingiu nenhuma das metas de cobertura das vacinas infantis disponíveis pelo PNI. 

Apesar de gratuita, segura e eficaz, a imunização ficou em 75%. O ideal é sempre acima de 90%. Em 2015, as taxas estavam próximas de 100%. A queda brusca pode ser associada ao negacionismo do governo Bolsonaro. O presidente não só desestimula como mente, na cara de pau. Recentemente disse que a vacina da Covid-19 causava Aids. Muita gente surfa nessa onda. 

No país, 55,23% dos brasileiros estão totalmente imunizados com dose única ou duas doses. Índice ainda baixo para garantir segurança. Já a dose de reforço, o percentual é ainda menor, 4,30%.

Mas, os infectologistas alertam para o risco real de novas ondas da Covid e ainda para o ressurgimento de doenças como sarampo. Vale lembrar que a vacinação, além de garantir a proteção coletiva, previne doenças agressivas e que podem deixar sequelas para o resto da vida. 

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia (SBBA)

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