Dobram os afastamentos do trabalho por Covid-19

O número de afastamento do trabalho por causa da Covid-19 mais do que dobrou neste ano. De janeiro a agosto, foram concedidos 81.149 benefícios por incapacidade, o antigo auxílio-doença, por causa de infecção por coronavírus. Alta de 119% na comparação entre abril e dezembro de 2020, quando foram registrados 37.045.

O levantamento do Ministério do Trabalho e Previdência leva em consideração apenas os afastamentos por mais de 15 dias e que geraram benefício de segurados do Regime Geral de Previdência Social do INSS. Desde o primeiro trimestre do ano, a Covid-19 passou a ser o principal motivo de afastamento, pois houve maior número de infectados e mais óbitos do que no ano passado. 

Pesquisa do Hospital das Clínicas, de São Paulo, mostra que cerca de 60% dos pacientes que tiveram a doença apresentam alguma sequela, o que pode ter motivado o aumento das licenças. As mais comuns são alterações pulmonares importantes, sintomas cardiológicos e emocionais ou cognitivos, como perda de memória, insônia, concentração prejudicada, ansiedade e depressão. 

Caso a pessoa seja contaminada no trabalho, fica caracterizado acidente de trabalho. Desta forma, passa a ter direito ao auxílio-doença acidentário, se a invalidez for provisória. Se for permanente, terá direito à aposentadoria por invalidez permanente, com 100%. O trabalhador que ficar com sequelas e conseguir trabalhar terá direito ao auxílio-acidente.

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia (SBBA)

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