Em um ano, bancos fecharam cerca de 1.500 agências

Mesmo com lucros exorbitantes, inabaláveis durante a pandemia de Covid-19, os bancos seguem fechando agências por todo país, alegando que os clientes podem realizar o atendimento através de meios eletrônicos e pela internet. Nos últimos três anos, o ritmo ficou ainda mais acelerado. De novembro de 2019 até o mês passado, foram fechadas 1.444 unidades. 

O levantamento, realizado pela agência Bloomberg com o Banco Central, mostra que entre os cinco maiores bancos em atividade no Brasil, o Bradesco foi o mais encerrou as atividades das unidades no período. São 772 agências a menos, apesar do lucro na casa dos R$ 13 bilhões em nove meses de 2020.  Em seguida vem o Itaú, com o fechamento de 203 unidades. 

A atitude perversa das organizações financeiras resulta em agências lotadas e filas intermináveis. Nas localidades onde tinham quatro agências e duas foram fechadas, por exemplo, a demanda acaba indo para as que mantiveram atividades. Como consequência da ganância dos banqueiros para reduzir custos, os correntistas ficam insatisfeitos pela demora no atendimento e os bancários cada vez mais sobrecarregados, com uma rotina estressante levando muitos ao adoecimento. 

Fonte: Bancários Bahia, com edição Seeb Pelotas

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