RS tem recorde de hospitalizações por Covid-19 em UTIs na pandemia

Na última quarta-feira (25), o Rio Grande do Sul atingiu o maior número de pacientes internados em UTI, por Covid-19, desde o início da pandemia. A constatação é do Sistema de Monitoramento de Leitos da Secretaria Estadual da Saúde (SES), que informa que o número de pessoas em estado grave utilizando leitos de terapia intensiva chegou a 755. O auge, até então, havia sido registrado em agosto.

Também registra recorde o número de pacientes diagnosticados com covid-19 em leitos clínicos no estado, que alcançou a marca de 1.142 na tarde desta terça. O recorde anterior é de novembro, quando chegou a ter 1.038 pacientes nesta situação.

A taxa de ocupação de leitos de UTI no estado estava em 75,8%, às 18h desta quarta, sendo 1.918 pacientes em 2.531 leitos de UTI. Entre os pacientes internados, 39,4% (755) tem diagnóstico positivo para covid-19 e 7,1% (137) tem suspeita de infecção. Das 21 regiões covid do RS, seis estão com mais de 80% dos leitos de UTIs ocupados. Uma delas, a região Capão da Canoa, tem ocupação de 90,4%.

Em Porto Alegre, a taxa de ocupação voltou a subir, fechando esta quarta em 90,89%. Dos 688 pacientes internados na Capital, 248 têm diagnóstico positivo para covid-19 e outros 19 têm suspeita da doença.


RS volta a bater recorde de hospitalizações / Divulgação SES SEPLAG

66 mortes no RS nesta quarta

O número de mortes também registra tendência de alta no estado. Nas últimas 24 horas, foram registrados 66 óbitos, conforme boletim da SES divulgado nesta quarta, elevando para 6.639 o número de vítimas fatais por covid-19 no Rio Grande do Sul. O estado também já registra 306.335 infectados pela doença, com a confirmação de 4.654 novos casos pela secretaria. Dos confirmados, 282.599 (92%) são considerados recuperados.

As vítimas fatais registradas foram nas cidades de Porto Alegre (10), Pelotas (5), Caxias do Sul (3), Canoas (3), Sapucaia do Sul (3), Passo Fundo (2), Alvorada (2), Rio Grande (2), Viamão (2), Ijuí (2), Santo Antônio da Patrulha (2), Rosário do Sul (2), Novo Hamburgo, Santa Maria, Bento Gonçalves, Campo Bom, Santa Rosa, Farroupilha, Guaíba, Santo Ângelo, Montenegro, Capão da Canoa, Alegrete, Eldorado do Sul, Estância Velha, Tapejara, Nova Hartz, São Marcos, Giruá, São Jerônimo, Canguçu, Ronda Alta, Catuípe, Água Santa, São Francisco de Paula, Travesseiro, Aratiba, Pirapó, Sete de Setembro e Pinhal da Serra. 

Brasil já tem quase 171 mil vidas perdidas

Desde o dia 15 de novembro, o Brasil vem registrando tendência de aumento na média móvel de mortes por Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. A média móvel de contaminações também está crescendo. Nos últimos sete dias, o país registrou a maior marca desde 16 de setembro.

De acordo com o balanço divulgado às 20h desta quarta-feira pelo consórcio de imprensa, com base em dados das secretarias de Saúde de todo o país, o país soma 170.799 mortes e 6.166.898 de casos confirmados desde o início da pandemia, em março.

Com isso, a média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil nos últimos sete dias foi de 472 – aumento de 29% em relação à média de 14 dias atrás.

Já em relação às contaminações, com 45.449 pessoas infectadas pelo vírus em apenas 24h, a média móvel de contaminações nos últimos 7 dias foi de 31.356 novos casos confirmados, ou mais de 30% em relação aos casos registrados em duas semanas. Na semana epidemiológica de 8 a 14 de novembro, foram 195.398 casos informados ao órgão. Na semana seguinte – de 15 a 21 de novembro – foram 203.827 casos.

Situação nos estados

Doze estados apresentaram alta na média móvel de mortes em todo o país:

RS (+65%),

SC (+62%),

ES (+49%),

MG (+93%),

RJ (+132%),

SP (+39%),

GO (+154%),

AC (+20%),

AM (+32%),

RR (+20%),

CE (+74%); e,

SE (+16%).

Sete estados mais o Distrito Federal estão estáveis em relação a média móvel de mortes – não subiu nem cresceu de forma significativa:

DF (-12%),

MS (-4%),

PA (+14%),

RO (+5%),

BA (+1%),

MA (0%),

PB (-8%); e,

PE (-8%).

E sete estados estão em queda:

PR (-42%),

MT, (-63%)

AP (-20%),

TO (-47%),

AL (-19%),

PI (-18%); e,

RN (-16%).

Pandemia no mundo

O Brasil é o segundo país com mais vidas perdidas para a Covid-19 e está  atrás apenas dos Estados Unidos, que registra 261.874 mortes desde o início da pandemia. Já em relação ao total de pessoas contaminadas, o Brasil fica atrás dos Estados Unidos e da Índia, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.

Os Estados Unidos têm 13 milhões de casos confirmados no total ou seja, mais de um quinto de todos os casos no mundo. Em uma semana, o número de positivos aumentou 11% (mais de 1,2 milhão de casos) em relação à anterior (1,1 milhão).

A Europa, com 17,1 milhões de casos confirmados (com cerca de 388.000 mortes), é a região com mais diagnósticos positivos atualmente, embora sua progressão esteja se desacelerando.

Depois da Europa e dos Estados Unidos e Canadá, que juntos somam 272.183 óbitos, estão a América Latina e o Caribe (12,6 milhões de casos, 438.098 mortes), e a Ásia (12,1 milhões de casos e 190.108 óbitos).

Em seguida, vêm Oriente Médio (3,2 milhões de casos, 75.700 mortes), África (2,1 milhões, 50.422) e Oceania (mais de 30.000 casos, 941 mortes).

Fonte: CUT-RS com Brasil de Fato, G-1 e agências de notícias.

Arte: Seeb Pelotas

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