Desemprego bate novo recorde no país

O índice que mede o desemprego no Brasil alcançou um novo patamar no terceiro trimestre do ano, segundo o IBGE. A taxa chegou a 14,4% de toda a força de trabalho brasileira. A Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) mostra que 13,8 milhões de pessoas estão sem empregos formais, maior número desde 2012.

Com a pandemia do coronavírus desde março, a população desocupada vem aumentando. Reflexo do despreparo do governo Bolsonaro, que não conseguia gerar emprego e renda antes da crise sanitária, e nem garantiu vagas de trabalho durante o agravamento da Covid-19.

Dentre os setores que mais perderam vagas no período estão o de alojamento e alimentação (15,1%, ou 661 mil pessoas a menos), transporte (11,1%, ou menos 507 mil empregados) e outros serviços (11,6%, ou 510 mil vagas). Já na construção teve estabilidade no número de vagas. Apenas a agricultura registrou alta de 2,9%, com 228 mil vagas a mais.

Quanto aos desalentados, as pessoas que desistiram de procurar emprego, também houve um infeliz recorde histórico. No fim do terceiro trimestre, concluído em agosto, eram 5,9 milhões de brasileiros nesta condição, enquanto no mesmo período de 2019 eram 4,8 milhões. A perspectiva não é de melhora, já que até agora o governo não apresentou nenhum plano de recuperação econômica pós coronavírus.

Fonte: SBBA

Arte: Seeb Pelotas

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