Sindicato repudia demissões no Bradesco

Na última semana, os funcionários do Bradesco, em Pelotas, passaram a sentir, na pele, o que representa a política nacional de reformulação do banco, que tem ganhado às mídias, de forma enganosa, em um tom de exaltação ao futuro. A referência à Família Jetson, na Campanha de Publicidade do Banco, procura passar uma falsa ideia de que a tecnologia pode suprir todas as demandas dos clientes, desprezando o trabalho humano.

Em reunião realizada na última quinta-feira, dia 8 de outubro, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco foi notificada, pela direção do banco, que as demissões irão continuar. Ao todo, já são quase 500 demissões, em todo o país, sendo três delas realizadas, na última semana, em Pelotas.

Os desligamentos não se justificam ante à realidade econômica do Bradesco que, mesmo em meio à pandemia, lucrou R$ 7,626 bilhões, apenas no primeiro semestre deste ano – um crescimento de 3,2% no lucro em comparação com o trimestre anterior.

“É inadmissível que qualquer mudança estrutural e gerencial, no Banco, se dê às custas das demissões dos empregados, que são diretamente responsáveis pelos lucros conquistados, ano após ano, mesmo no atual contexto, diante da maior crise sanitária dos últimos tempos”, critica o diretor do Sindicato, Sérgio Seus, que é, também, funcionário do Bradesco. 

Tuitaço e Dia de Luta

Diante desse cenário adverso, o Sindicato convoca os funcionários do banco a mostrarem sua indignação com a política de demissões da empresa. Para começar a semana de mobilização, está programado um tuitaço, a partir das 11h, desta terça-feira (13), com as hashtags #BradescoNãoDemita #BradescoPenseNoFuturo.

Na próxima quinta-feira, dia 15, será realizado um Dia Nacional de Luta em Defesa dos Empregos no Bradesco.

Seeb Imprensa Pelotas

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