Bancários querem o fim do ranqueamento de funcionários do BB

O Banco do Brasil (BB) está expondo os seus empregados, em ranking individual, no sistema do Programa de Desempenho Gratificado (PDG), em descumprimento ao que determina tanto a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, quanto o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos funcionários.

Em função disso, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício, ao BB, exigindo o cumprimento da cláusula 23ª do Acordo Coletivo de Trabalho, que define que os bancos, no monitoramento de resultados, não podem expor publicamente o ranking individual dos seus funcionários. A cláusula 39ª da CCT da categoria bancária também proíbe a exposição do ranking individual dos funcionários.

Conforme denuncia a Contraf-CUT, em seu ofício, o banco tem exposto os nomes de seus funcionários no sistema de Classificação do PDG, descumprimento ao ACT e à CCT em vigência.

A diretora do Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região, Marlise Souza, que é funcionária do BB, considera importante um programa que premie o funcionário, o incentivando a crescer e se qualificar. No entanto, alerta que, esse mesmo programa, ou programas, já que, agora, além do PDG existe, também, o “Tô Ligado”, para caixas e escriturários, não pode ser instrumento de medição de competência individual.

“Trabalhamos em equipe e não se pode acirrar o espírito de competição entre os colegas”, alerta a diretora do Sindicato , ao explicar que o ranking do PDG, aberto à consulta de todos, descumpre claramente o ACT.

Seeb Imprensa Pelotas, com informações da Contraf-CUT

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