Bradesco fecha agência em Pelotas e ignora crise sanitária

A propalada “política de redução de custos”, do Bradesco, atinge, também, a cidade de Pelotas. Com o fechamento da agência localizada no térreo do Edifício Praça XV, nesta semana, o banco mostra total desrespeito com funcionários e clientes mesmo em um momento delicado que o país está atravessando, com a crise sanitária.

Embora, neste momento, não possam haver demissões, devido ao acordo firmado pelo Sindicato para evitar o desligamento de funcionários durante a pandemia, que tem validade até dezembro, nada assegura que, posteriormente, não venha a ocorrer a diminuição no quadro de funcionários. “Ficaremos monitorando para que esse acordo se cumpra e para que os bancários que foram realocados continuem trabalhando e atendendo a demanda de clientes”, alerta Sérgio Seus, diretor do Sindicato e empregado do Bradesco.

Fora o risco de demissões, outros problemas estão sendo sentidos, na pele, por clientes e, também, por funcionários, já que toda a demanda de serviço a agência da Praça XV está concentrada, agora, na agência Centro, também localizada no entorno da Praça Coronel Pedro Osório, na esquina com a rua Anchieta. “O banco está sobrecarregando quem está atuando, hoje, na linha de frente, com a desculpa de cortar gastos, colocando essa política de economia nas costas dos trabalhadores”, critica Roger Peres, funcionário do Bradesco e, também, diretor do Sindicato.

A falta de consideração do banco, nesse período, preocupa. Clientes da agência Centro já reclamam de aglomerações e se dizem preocupados com o aumento do risco de contágio, com filas para abertura de contas e um grande fluxo de pessoas transitando pelo local.

Seeb Imprensa Pelotas

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