Bancários cobram cumprimento de protocolos de saúde no Banrisul

Banrisul informou que está fora de cogitação retorno ao trabalho neste momento

Os Banrisulenses se reuniram com representantes do Banrisul na última quarta-feira (29) para tratar sobre COVID-19. Foram discutidas medidas como revezamento, fechamento de agências com casos positivos de COVID-19, aglomeração, distanciamento, atendimento nos caixas, entre outras questões.

Veja os pontos apresentados pelos banrisulenses:

Revezamento: não existe uma deliberação do banco sobre este ponto, apenas uma orientação sobre o assunto, então, na prática, na maioria das agências não há revezamento. Em outras agências fazem revezamento com as equipes se cruzando entre si o que não é recomendável nem eficiente;

O não fechamento das agências quando tem algum caso positivo de COVID-19: algumas administrações não estão seguindo o protocolo de fechamento da agência, testagem de todos/as empregados, sanitização da agência. Foram citados os exemplos da agência de Canoas e da agência Boulevard que só foram fechadas com uma ação sindical, mesmo com casos confirmados de COVID-19 nas agências. As agências que cumprem o protocolo de fechamento, em alguns casos não o fazem de maneira célere.  Foi citado o exemplo da agência Lourdes de Caxias do Sul e da agência União em Porto Alegre;

Aglomeração nas agências: em algumas agências não está sendo observado o número máximo de clientes (um cliente para cada empregado/a) no recinto e atendimento por agendamento, principalmente nos dias de folhas de pagamento e nas maiores agências;

Corte da função de caixa: está  ocorrendo em algumas agências e principalmente com os/as empregadas afastados por serem do grupo de risco;

Metas para atualização cadastral e consequentemente contato com clientes para se dirigirem as agências;

Negativa ou dificuldade de home office para mães/pais com filhos em Idade escolar.

Os banrisulenses colocaram ao negociador do Banco, Fernando Tadeu Perez, que no atual momento conjuntural é uma irresponsabilidade flexibilizar as medidas de prevenção recomendaras pela OMS, lembrando que os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina são onde mais crescem os números de infectados e as vítimas pelo coronavírus. Portanto, é imprescindível que o Banco não relaxe nas seguintes medidas:

• Distanciamento (agendamento e sem aglomeração nos locais de trabalho);

• Isolamento social, afastamento do grupo de risco, lactantes, home office;

• Rodízio com equipes distintas  (deixar a cargo das administrações não se mostrou eficiente). Observa-se que o rodízio também é importante para o banco porque no caso de empregado(a) infectado tem outra equipe para assumir imediatamente;

• Testagem deve ser mantida e ampliada.

Perez afirmou que não há cogitação de retorno às atividades enquanto durar a pandemia e enfatizou o compromisso do presidente e da diretoria com a preservação da vida dos empregados e das empregadas do Banrisul e destacou que o presidente determinou o fechamento das agências em casos positivos de COVID-19, testagem dos empregados e maior número possível de empregados em home office.

Os demais representantes do Banco reafirmaram o compromisso com a vida e informaram que além da contratação da telemedicina do Hospital Moinhos de Vento, o Banrisul fez convênio com a CABERGS para testagem.

Os representantes dos banrisulenses reafirmaram que seguem atentos e na luta pela garantia de que os esforços em nome da preservação da vida estejam acima dos interesses econômicos. Não podemos permitir que se ponha em risco grave a vida de milhares de pessoas, sob a alegação de prejuízos de ordem financeira.

Fonte: Fetrafi-RS

Imagem: Reprodução/Fetrafi-RS

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