Usuários do PAMS são discriminados pela Caixa

Empregados, aposentados e pensionistas da Caixa estão sendo discriminados por terem optado permanecer no PAMS (Programa de Assistência Médica Supletiva da Caixa), plano de saúde anterior ao Saúde Caixa. Para tentar convencer os beneficiários a migrarem para a atual assistência médica, a empresa aprova regulamentações discriminatórias que prejudicam os trabalhadores.

A discriminação é evidente porque o PAMS não disponibiliza o atendimento telefônico 24 horas, sete dias por semana. O serviço é mantido exclusivamente para o Saúde Caixa. O plano nega o reembolso de despesas com procedimentos odontológicos e OPME (órtese, prótese e procedimentos especiais), a exemplo dos implantes dentários.  

Os usuários não podem acessar o aplicativo para marcar consultas. Quando tentaram fazer a marcação para telemedicina, garantidas no Saúde Caixa, foram informados que os cadastros não foram encontrados na base de dados do prestador do serviço. 

A Gesap (Gerência Nacional que faz a gestão dos planos de saúde) informou que a cobertura do atendimento não se estende aos usuários do PAMS. Os empregados que optaram pela manutenção no Programa têm de se expor ao procurar atendimento presencial em hospitais durante a pandemia causada pelo coronavírus. 

Saúde Caixa

Além de discriminar quem quis se manter no PAMS, a Caixa também prejudica os admitidos pelo banco a partir de setembro de 2018, impedindo a adesão dos novos empregados ao Saúde Caixa. Para estes trabalhadores, resta contratar um plano individualmente. Porém, só obtêm um reembolso parcial inferior a 50% do preço médio de mercado, o que impede a contratação para a maioria.

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia

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