Projeto de privatização do BB não vai parar

A renúncia de Rubem Novaes da presidência do Banco do Brasil não vai frear o projeto do governo Bolsonaro de privatizar a instituição financeira. É sabido que todos os candidatos ao cargo são representantes do mercado e defendem a continuidade do desmonte da empresa. Tudo o que for necessário para a privatização. 

Durante reunião ministerial, em abril, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que, “apesar de ter um liberal na presidência do banco, não conseguia rumar para a privatização e tampouco fazer o controle das taxas de juros”.

Apesar disso, Novaes contribuiu bastante para diversos deslizes. O BB patrocinou um jantar para homenagear o presidente Bolsonaro nos Estados Unidos e ainda promoveu ascensão do filho do vice-presidente, Hamilton Mourão. Para piorar, o ex-presidente do banco proibiu o anúncio da instituição financeira voltado ao público jovem, alegando que a publicidade utilizava atores homossexuais e usuários de drogas e poderia prejudicar a imagem do banco.

Também cancelou o patrocínio a sites que supostamente veiculam notícias falsas após denúncia feita pelo Sleeping Giants Brasil, mas voltou a patrocinar após intervenção do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Os anúncios só foram cancelados novamente depois de determinação do TCU (Tribunal de Contas da União). 

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia

Foto: Contraf CUT

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