Na pandemia, governo confirma venda de estatais

Sem o menor respeito à situação do Brasil, em meio à pandemia de Covid-19, o governo anunciou que vai privatizar 12 estatais em 2021. A política privatista do quer entregar as empresas públicas a preço de banana, apesar do grande valor social e financeiro para o país. 

Porém, para vender essas empresas, é preciso aprovar projetos de Lei no Congresso Nacional. A mobilização para aprovar a PL 2715/2020, que suspende as privatizações até um ano após o estado de calamidade pública é ainda mais necessária.  

O plano do governo é fazer um verdadeiro desmonte de uma parte do patrimônio nacional logo no início do no ano e outra entre julho e dezembro. Na lista estão Eletrobras, Nuclep (Nuclebrás Equipamentos Pesados), Correios, Telebras, Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) e Dataprev (Empresa de Tecnologia de Informações da Previdência), dentre outras. 

Mesmo sem ser citada, é de conhecimento público que a Caixa também está na mira do governo Bolsonaro. Mas, o processo de privatização acontece aos poucos, através de fatiamento da empresa, como a abertura de capital para o IPO da Caixa Seguridade em outubro, além da venda das áreas de cartões e loterias, que são setores fundamentais para sustentar os programas que contribuem para a sobrevivência da população mais carente. 

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia

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