Com mudança para ‘bandeira’ vermelha, quatro regiões do RS terão que fechar setores do comércio

As regiões de Caxias do Sul, Santo Ângelo, Santa Maria e Uruguaiana passaram de bandeira laranja (risco médio) para vermelha (risco alto) na sexta rodada do modelo de Distanciamento Controlado, em vigor no Rio Grande do Sul para conter o avanço do novo coronavírus. A mudança nas quatro macrorregiões afeta 116 municípios, que terão que adotar medidas mais restritivas em setores do comércio. A nova rodada do modelo, anunciada pelo governo do Estado no último sábado (13), entra em vigor nesta segunda-feira (15/6) e possui vigência, no mínimo, durante as duas próximas semanas.

Segundo o governo do Estado, as mudanças nas bandeiras, que são o que determina os protocolos de enfrentamento ao coronavírus no RS, aconteceram por dois fatores: a contínua piora dos indicadores de propagação do vírus e redução da capacidade do sistema de saúde. Agora, essas regiões precisarão de duas semanas consecutivas em bandeiras menos elevadas – amarela ou laranja – para efetivamente obterem a redução.

Também foram anunciadas pelo governo gaúcho mudanças nas regiões de Bagé, que passou de bandeira amarela (baixo risco) para laranja (médio risco), na região de Santa Cruz do Sul, que apresentou melhora nos indicadores, indo de bandeira laranja para amarela. As demais regiões do Estado não tiveram alteração na classificação final, sendo que as regiões de Taquara, Pelotas e Cachoeira do Sul permanecem em bandeira amarela.

Já na macrorregião Metropolitana, as regiões de Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo e Capão da Canoa permanecem em situação de alerta. Apesar de permanecerem com bandeiras laranja, as quatro regiões apresentaram piora nos indicadores de propagação na última semana. Segundo o governo do Estado, o número de pacientes confirmados para covid-19 em leitos de UTI em toda a macrorregião Metropolitana aumentou, na sexta-feira (12), em 29 internados, indo de 68 para 97. Com relação aos internados em leitos clínicos, o aumento foi 17,7%, de 119 para 140 internados.

Restrições e comércio

Com a mudança para a bandeira vermelha, as regiões de Caxias do Sul, Santo Ângelo, Santa Maria e Uruguaiana precisarão adotar protocolos mais restritivos para alguns setores da economia, como shoppings, lojas varejistas e indústrias, e a proibição do funcionamento de outros, como academias, missas e serviços religiosos, clubes sociais e esportivos, salões de beleza e barbearias. Nas regiões, os cursos livres, como de idiomas e artes, não poderão operar na modalidade presencial.

Nos municípios afetados, somente poderá funcionar comércio de itens essenciais – saúde, higiene, limpeza, alimentos, bebidas e materiais de construção –  e com apenas 50% dos trabalhadores. Nos shoppings, o funcionamento só será permitido para lojas de itens essenciais, como mercados, lavanderias e farmácias, e com apenas 25% dos funcionários atendendo. Restaurantes e lancheiras não poderão receber clientes e devem funcionar apenas por telentrega, drive-thru ou pague e leve. O setor da indústria terá de reduzir pela metade a capacidade de operação.

As macrorregiões não poderão ter regras mais brandas que as citadas acima, estipuladas nos decretos estaduais, portarias da saúde e protocolos segmentados. Porém, no caso de medidas mais restritivas, os municípios podem adotar.

Fonte: Sul21

Arte: Reprodução/Governo do Estado

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