Caixa: manutenção do Projeto Remoto é reivindicação dos empregados

Reivindicação dos empregados é a prorrogação do isolamento social respeitando a saúde e a vida dos trabalhadores, para isso o teletrabalho enquanto perdurar a pandemia do novo coronavírus

A Contraf-CUT, assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), enviou ofício à Caixa Econômica Federal para pedir o agendamento de reunião da Mesa Permanente de Negociações, por videoconferência.

O principal tema da pauta será a prorrogação do projeto teletrabalho enquanto perdurar a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O “Projeto Remoto” é um dos principais itens do protocolo de atuação de gestores e empregados. A medida, construída em conjunto com as entidades e o movimento sindical, é essencial para promover a saúde e defender a vida dos empregados e da população durante a pandemia.

“Os empregados do banco e a população são vítimas da ineficiência e da irresponsabilidade do governo. O trabalho remoto é importante para os empregados e para a população protegendo-os da contaminação e evitando a aglomeração nas agências”, avaliou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa).

Outro ponto da pauta de reivindicações é a postura do banco público de cobrar metas dos empregados em plena pandemia de coronavírus (Covid-19) e enquanto acontece o pagamento do Auxílio Emergencial.

A postura, anunciada no início de junho, contraria os compromissos firmados pelo banco, desde o início da pandemia. Em março, a direção da Caixa havia se comprometido a suspender a cobrança de metas durante a pandemia. Já no começo de abril, em documento, a vice-presidência de Varejo havia afirmado que “nenhuma unidade ou empregado terá impacto na sua carreira em razão dos resultados observados enquanto durar esta fase de confinamento”. Depois, no início de maio, havia comunicado a suspensão da GDP.

Relaxamento das medidas de segurança

Ao mesmo tempo em que volta com a cobrança das metas, a Caixa também relaxa as medidas de segurança relacionadas à saúde de seus empregados, com o retorno de trabalhadores de áreas-meio que estavam em sistema de teletrabalho e mudanças nas regras de afastamento dos terceirizados.

Fonte: Contraf CUT

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